Não bastasse o caos no transporte aéreo, instalado desde setembro do ano passado, motivado em grande parte pela falta de planejamento governamental ao não estabelecer planos de contingência para o setor de controle de tráfego aéreo, deixado nas mãos de cerca de 2.500 profissionais em sua maioria militares de baixa patente da FAB, com treinamento, competência e responsabilidade questionáveis.
Não bastasse a falta de pulso com que o poder executivo tem administrado a crise no setor, permitindo através de decisões demagógicas, inclusive ao desautorizar que o comando da aeronáutica tomasse as medidas disciplinares cabíveis e previstas em lei, contra os controladores militares sediados em Manaus, que chegaram as raias do absurdo ao desafiar a instituiçao e o país, com estado declarado de greve amplamente divulgado pela mídia, e que continuam agindo numa clara demonstração de insubordinação, chantageando o poder constituído, com operações tartarugas e sabotagens de equipamentos, que tem causado prejuízos incalculáveis à nação e ao público que depende desse tipo de transporte, não só para finalidade de lazer, como também para atividades profissionais.
Não bastasse o desequilíbrio entre os investimentos federais na manutenção e ampliação das instalações aeroportuárias e o crescimento da frota aérea comercial e particular, bem como o aumento da demanda do número de passageiros que utilizam esse meio de transporte, motivado pelas facilidades de crédito e por preços competitivos de passagens ofertadas pelas companhias que operam com base na tendência mundial de baixas tarifas.
Agora somos surpreendidos com a notícia de que nosso já congestinado, confuso e descontrolado espaço aéreo, está também sendo utilizado por frotas de discos voadores, conforme nota veiculada pelo jornalista Francisco Edson Alves, através do site www.terra.com.br, na qual foi divulgada a informação de que "...um piloto americano que comandava o avião que trouxe sábado passado, o presidente da República Dominicana, Leonel Fernández, teria se recusado a seguir viagem de São Paulo para Brasília, porque teria visto um Objeto Voador Não Identificado (OVNI) ao pousar no aeroporto de Guarulhos..."
Apesar dos desmentidos por parte do assessor-chefe do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, coronel Paulo Esteves, bem como do Sindicato Nacional dos Controladores de Vôos, de que não houve nenhum registro de qualquer incidente desse tipo, o fato é contestado pelo sr. Ademar José Gevaerd, editor da revista UFO, principal publicação no país sobre ufologia, que afirma que "...relatos de pilotos sobre “objetos estranhos” são cada vez mais freqüentes..."
“Não raramente, pilotos de diversas companhias aéreas arremetem ao se aproximar da pista de pouso porque vêem naves desconhecidas, grandes e muito iluminadas, circulando nas proximidades”, afirmou Ademar Gevaerd.
Pelo sim, pelo não, fico aqui pensando se o foco da crise, as panes nos radares e transceptores dos CINDACTA's, e as causas de todos os infortúnios dos passageiros de aviões no Brasil, não está sendo motivada pela sobrecarga provocada por essas naves extraterrestres que estão se intrometendo em nosso bem vigiado e seguro espaço aéreo, aliado é claro a dificuldade de comunicação com os descontroladores aéreos tupiniquins, que se nem ao menos conseguem conjugar o verbo inglês "to be", que idioma devem então estar utilizando para trocar mensagens de tráfego com os homenzinhos verdes de marte.
Fonte da notícia dos discos voadores: http://odia.terra.com.br/brasil/htm/geral_105993.asp
sexta-feira, 22 de junho de 2007
quinta-feira, 7 de junho de 2007
Paris Hilton - Tal Lá, Como Cá
Apenas três dias após de ter iniciado o cumprimento da pena de reclusão de 45 dias, imposta no último dia 04 de maio por violação dos termos da liberdade condicional, por dirigir com a carteira de motorista suspensa, poucos dias após ter sido detida pela polícia, dirigindo embriagada, a patricinha milionária Paris Hilton, 26a, conhecida pelos seus seguidos e inúmeros escândalos e orgias, foi liberada na manhã dessa quinta-feira, 07 de junho.
A sentença judicial já previa a redução da pena para 23 dias de reclusão em caso de bom comportamento, mas causou surpresa a súbita mudança de pensamento do rígido sistema penal americano ao transformar a anterior decisão judicial, permitindo que os 40 (??) dias restantes da punição legal fossem cumpridos sob custódia em regime alternativo em sua mansão em Los Angeles, com seus movimentos monitorados por uma pulseira eletrônica e sob a supervisão do Departamento de Reclusão do Condado de Los Angeles.
A encenação teatral foi perfeita para mídia, com direito a fichamento, uniforme de presidiária, promessa de encarceramento em cela padrão e teoricamente sem nenhuma regalia. Somente o direito assegurado a todas as outras detentas de uma hora por dia para exercícios físicos e telefonemas.
Afinal era isso o esperado para qualquer cidadã julgada e condenada pela justiça. Mas não foi o que aconteceu. Três dias de reclusão foram suficientes para abalar psicologicamente a patricinha rica e mimada, fazendo com que as autoridades a colocassem em regime semi-aberto.
Mas será que se a ré ao invés de uma jovem desmiolada e endinheirada, loira e de olhos azuis, fosse alguma imigrante mestiça e pobre, o tratamento seria igual?
Duvido muito. Com toda certeza a alienígena seria considerada uma ameaça a sociedade, trancafiada a sete chaves e esquecida por um longo período.
Tal lá, como cá, tudo indica que a austera justiça americana, apesar de ser cega como a nossa, também tem um tato bem apurado para perceber para que lado se inclina a balança sob o peso do dinheiro.
A sentença judicial já previa a redução da pena para 23 dias de reclusão em caso de bom comportamento, mas causou surpresa a súbita mudança de pensamento do rígido sistema penal americano ao transformar a anterior decisão judicial, permitindo que os 40 (??) dias restantes da punição legal fossem cumpridos sob custódia em regime alternativo em sua mansão em Los Angeles, com seus movimentos monitorados por uma pulseira eletrônica e sob a supervisão do Departamento de Reclusão do Condado de Los Angeles.
A encenação teatral foi perfeita para mídia, com direito a fichamento, uniforme de presidiária, promessa de encarceramento em cela padrão e teoricamente sem nenhuma regalia. Somente o direito assegurado a todas as outras detentas de uma hora por dia para exercícios físicos e telefonemas.
Afinal era isso o esperado para qualquer cidadã julgada e condenada pela justiça. Mas não foi o que aconteceu. Três dias de reclusão foram suficientes para abalar psicologicamente a patricinha rica e mimada, fazendo com que as autoridades a colocassem em regime semi-aberto.
Mas será que se a ré ao invés de uma jovem desmiolada e endinheirada, loira e de olhos azuis, fosse alguma imigrante mestiça e pobre, o tratamento seria igual?
Duvido muito. Com toda certeza a alienígena seria considerada uma ameaça a sociedade, trancafiada a sete chaves e esquecida por um longo período.
Tal lá, como cá, tudo indica que a austera justiça americana, apesar de ser cega como a nossa, também tem um tato bem apurado para perceber para que lado se inclina a balança sob o peso do dinheiro.
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