Apenas três dias após de ter iniciado o cumprimento da pena de reclusão de 45 dias, imposta no último dia 04 de maio por violação dos termos da liberdade condicional, por dirigir com a carteira de motorista suspensa, poucos dias após ter sido detida pela polícia, dirigindo embriagada, a patricinha milionária Paris Hilton, 26a, conhecida pelos seus seguidos e inúmeros escândalos e orgias, foi liberada na manhã dessa quinta-feira, 07 de junho.
A sentença judicial já previa a redução da pena para 23 dias de reclusão em caso de bom comportamento, mas causou surpresa a súbita mudança de pensamento do rígido sistema penal americano ao transformar a anterior decisão judicial, permitindo que os 40 (??) dias restantes da punição legal fossem cumpridos sob custódia em regime alternativo em sua mansão em Los Angeles, com seus movimentos monitorados por uma pulseira eletrônica e sob a supervisão do Departamento de Reclusão do Condado de Los Angeles.
A encenação teatral foi perfeita para mídia, com direito a fichamento, uniforme de presidiária, promessa de encarceramento em cela padrão e teoricamente sem nenhuma regalia. Somente o direito assegurado a todas as outras detentas de uma hora por dia para exercícios físicos e telefonemas.
Afinal era isso o esperado para qualquer cidadã julgada e condenada pela justiça. Mas não foi o que aconteceu. Três dias de reclusão foram suficientes para abalar psicologicamente a patricinha rica e mimada, fazendo com que as autoridades a colocassem em regime semi-aberto.
Mas será que se a ré ao invés de uma jovem desmiolada e endinheirada, loira e de olhos azuis, fosse alguma imigrante mestiça e pobre, o tratamento seria igual?
Duvido muito. Com toda certeza a alienígena seria considerada uma ameaça a sociedade, trancafiada a sete chaves e esquecida por um longo período.
Tal lá, como cá, tudo indica que a austera justiça americana, apesar de ser cega como a nossa, também tem um tato bem apurado para perceber para que lado se inclina a balança sob o peso do dinheiro.
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